Resenha: O Disco Mais Triste do Mundo (Codinome Bento)
Já conhecemos o Lucas Bento e seus projetos em nossa entrevista anterior. Agora trazemos uma resenha do seu novo álbum “O Disco Mais Triste do Mundo“, através do seu projeto solo Codinome Bento.
Um parecer completo sobre a produção do álbum você encontra no MissilCast EP #05, ministrado pelo próprio Lucas, mas a seguir, explanamos nossas singelas considerações sobre a obra.
O Disco Mais Triste do Mundo – A surpresa
Para um músico, a criação de uma nova canção muitas vezes, senão na maioria delas, trás sempre consigo um pouco da história, experiências e observações do compositor sobre a vida e tudo mais. Diferente de uma composição de “entretenimento”, as músicas do “Disco Mais Triste do Mundo” vão puramente na direção intimista, de expressão, de compartilhamento de sentimentos, que podem também pertencer a outrem.
E discos assim costumam tocar as pessoas, e por isso vêm trazendo um bom engajamento (merecido) que o próprio artista da obra, Lucas Bento, acabava por não esperar, tal qual parecer confesso no MissilCast EP #05.
O Disco Mais Triste do Mundo – A lição
Seguindo, a história por trás deste lançamento nos trás uma lição.
Conforme comentado pelo artista, as musicas que compõem o álbum são antigas (datadas de 2005 pra cá), onde não cabiam em projetos como Cáfila e Altroz, sendo engavetadas mas nunca descartadas de fato.
Permanecendo sempre no radar do Lucas e seus dedilhados esporádicos entre momentos intimistas, as canções foram tomando corpo ao longo dos anos, corroborando com a ideia de que músicos criam canções, mas são as canções que compõem o artista. E assim nasceu o projeto Codinome Bento.
De fato, as músicas do álbum são deveras… tristes. Voz e violão (influenciado fortemente por City & Colour segundo o próprio músico), com arranjos simples de melodias compostas para abarcar, com carinho, as letras que explanam sobre dores, amores, erros e acertos, nostalgia, ciclos e esperança.
E vejam só, como relatado no MissilCast EP #05, as faixas que entraram para o álbum foram produzidas de fato só agora, em um momento “bom”, quando Lucas se sentia confiante, feliz, ou pleno de suas convicções, como preferirem. Ressalta-se aqui que toda a gravação, mixagem e masterização foi feita integralmente pelo artista.
O Disco Mais Triste do Mundo – O presente
Em dias como os de hoje, onde a correria e a pressão por novidades e lançamentos constantes e periódicos são realidade, “O Disco Mais Triste do Mundo“ soa também como um presente, por sua história e pela história do seu criador, que atualmente está a frente também do seu próprio estúdio, o Estúdio Míssil.
Vida longa ao Codinome Bento.
Escute “O Disco Mais Triste do Mundo” onde achar melhor: https://onerpm.link/487704840065.
CHEERS
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